O diabetes mellitus (DM) é uma condição clínica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia). Engloba diferentes doenças decorrentes de defeitos na secreção e/ou na ação da insulina.
Estima-se que essa patologia tenha uma prevalência mundial de 8,3%. O DM é classificado em:
• DM do tipo 1: em torno de 1 a 10% dos casos. Decorrente da destruição das células betapancreáticas produtoras de insulina. Geralmente, tem início em pacientes mais jovens, Que necessitam de reposição do hormônio.
• DM do tipo 2: a grande maioria (mais de 90%) dos casos. Geralmente, tem início após 30-40 anos de idade, mostra grande associação com a obesidade e com a hereditariedade (genética).
• DM Gestacional: é o diabetes diagnosticado durante a gravidez.
• Outros tipos de DM: condições mais raras que incluem doenças do pâncreas, outras doenças endócrinas e genéticas.
Com base nas manifestações clínicas típicas, o diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais, em especial a dosagem da glicose plasmática. De acordo com os resultados da glicemia, o paciente pode ser incluído em uma das condições abaixo:
Por definição, a fração A1C é a ligação da glicose no grupo aminoterminal da valina da cadeia beta da hemoglobina. Sendo essa ligação estável e irreversível, a hemoglobina glicada, ou A1C, reflete o controle glicêmico nos últimos três a quatro meses e tem sido o padrão universal de referência no controle do diabetes. De acordo com o consenso mundial, o valor de até 7% define o controle adequado e avalia o risco do desenvolvimento das complicações microvasculares do diabetes a longo prazo. Mais recentemente, a dosagem da A1C também tem sido.
Para facilitar a interpretação dos testes de hemoglobina glicada, foram realizados vários estudos comparando os níveis de A1C com a média das dosagens da glicemia no período avaliado.
Ao final de três meses de estudo, uma relação linear simples foi obtida: GLICOSE MÉDIA ESTIMADA (mg/dL) = 28,7 x A1C – 46,7
Portanto, utilizando essa relação, com base no resultado de A1C, pode-se estimar a glicemia média que o paciente apresentou no período aproximado de três meses.
Algumas condições clínicas, como o DM, a obesidade, a síndrome metabólica e até mesmo o envelhecimento, frequentemente cursam com alterações na sensibilidade dos tecidos-alvo da ação da insulina, reduzindo sua eficiência na captação da glicose. Essa situação também é conhecida como resistência à insulina. Para estimar a sensibilidade à ação da insulina in vivo e a capacidade de produção pelas células betapancreáticas, diversos modelos foram gerados, baseados na homeostasia, considerando uma relação entre insulina e glicemia no estado de jejum. O modelo mais conhecido e utilizado é o Homa (Homeostasis Model Assessment), do qual se pode extrair dois índices, que visam traduzir a sensibilidade à insulina (Homa-IR) e a capacidade secretória das células beta (Homa-Beta).
Outro teste também baseado no modelo de homeostasia e bastante utilizado é o Índice de Quicki (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index). Com a intenção de avaliar as condições descritas acima, disponibilizamos os seguintes testes:
TESTE
Referências 1. ATKINSON, W.; SHELDON, T. A.; SHAAT, N.; WHORWELL, P. J. Food elimination based on IgG antibodies in irritable bowel syndrome: a randomised controlled trial. 2004, 53: 1459-1464. 2. A VEGAN diet free of gluten improves the signs and symptoms of Rheumatoid Arthritis. British Society of Rheumatology. 2001. p 1175-1179. 3. DIETARY advice based on food specific IgG Results. Nutrition and food science. 2007, v. 37, n. 1, p. 16-23. 4. DIABETES Care 2021 Jan; 44 (Supplement 1): S15-S33
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