Conhecido como Papanicolau – nome dado em homenagem ao patologista grego Georges Papanicolaou, responsável por criar o método -, o exame da citologia oncótica consiste na raspagem do colo uterino, com o objetivo de coletar as células no local, que posteriormente serão enviadas para análise. Além de avaliar as células, o Papanicolau também é utilizado para diagnosticar precocemente o câncer de colo uterino, um dos mais comuns entre as mulheres.
Dependendo do resultado do exame, o médico ginecologista poderá indicar o tratamento mais adequado para cada caso, que pode incluir o acompanhamento periódico (quando as células estão normais) ou a realização de colposcopia com biópsia para confirmar o diagnóstico, iniciando assim o tratamento para o câncer de colo de útero.
A partir do exame, as células do colo do útero podem ser avaliadas microscopicamente pelo médico patologista, permitindo que sejam identificadas anomalias celulares e alterações indicativas de malignidade – que podem ser influenciadas pela infecção do vírus HPV, uso prolongado de anticoncepcionais e início precoce da atividade sexual, entre outros fatores.
Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo de forma periódica, principalmente as que têm entre 25 e 59 anos de idade.
Para assegurar um resultado correto na citologia oncótica, a mulher não deve ter relações sexuais nos dois dias que antecedem o exame, além de evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nesse período. Além disso, é fundamental não estar menstruada, já que a presença do sangue pode alterar o resultado. Grávidas também podem se submeter ao exame, já que o mesmo não oferece riscos à saúde da gestante ou do bebê.
Para coletar o material biológico, o médico introduz no canal vaginal um instrumento chamado espéculo, conhecido popularmente como “bico de pato”. Em seguida, o profissional faz a inspeção visual do interior da vagina e colo do útero, provocando uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo do útero, coletando as células e colocando-as em uma lâmina para análise laboratorial especializada.
Um exame prático, rápido e indolor, mas primordial para a saúde e bem-estar da mulher. Após a realização, a paciente poderá retornar às suas atividades normalmente.
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